A poesia é uma forma de arte que me permite expressar diferentes sentimentos e pensamentos de maneira criativa e original. Através dos poemas, eu posso explorar as diversas facetas da minha personalidade e da realidade que me cerca. A poesia é o meu refúgio e a minha cura.

O grande despertar da humanidade

Não se deixe levar como um sopro de vento findo

- Antagonicamente –

Use o discernimento nesse momento de brotamento

Da verdade que se desnuda polpuda e crua

(Em todos os cantos da terra)

Vista-se de conhecimento e obstrua a falcatrua

Dos numerosos inescrupulosos desse mundo

Aqueles que cometem tanto barbarismo imundo!

Desconstrua com idoneidade

Essa falsa realidade – Lute!

Seja o herói que constrói

Um caminho de luz – Enxergue e contemple!

Agora é o momento do descativeiro

Da ascendência e da aclarada independência

Hora da alforria e da alegria de vivenciar

Esse tempo de parceria e liberdade

Tempo de mudança

Tempo mais uma vez criança!

Tenha esperança, seja forte, inquebrantável!

E execute um formidável plano:

“Desafie a malignidade obscura, a injustiça, a autocracia

A crueza na ‘Nova Ordem’ e o cuspe serpentino da supremacia”

Declare um estrondoso grito de guerra

‘Uma guerra espiritual e onisciente’

Para que a PAZ possa reinar destemida

E imperante, a reprimida humanidade prosperar

Esteja excepcionalmente presente

Questione muito mais – investigue, avalie, empenhe-se!

‘E jamais adormeça novamente’

Não silencie – RENUNCIE – Acorde

‘Agora é a hora da legítima PAZ predominar’

(PAZ fiel, PAZ verídica, PAZ visceral)

PAZ que só irá se revelar

Quando a humanidade finalmente acordar

Desse sonho feiticeiro – Sonho trapaceiro

‘Fruto da lavagem cerebral universal’

Regina Mester

desejo paz

Escuto tua voz em toda parte

suplicante

como um urro taciturno

Um grito suicida talvez?

Sim, eu escuto esse grito soturno

lançado ao precipício

asfixiante e surdo

como um SER e o NADA acasalados

Ser absolutamente nada

não quero ser

Quero ser tudo

Quero explodir o peito

Quero não deixar de ser

Como ser ou não ser, afinal?

Como ser inexistente nesse mundo desamigo,

mundo atroz, aguerrido?

Como não querer um mundo novo?

Tenho medo

que me entranha

que me estranha

que me deflora

e quer me matar

de tanto medo

Mas também tenho um desejo ádito,

nem que seja o último:

“Desejo PAZ

… Desejo …

Deixar de ter medo”

Regina Mester